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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

 

"Que a Paz te habite. Que a Luz te guie. Que a Fé te sustente. Que a Esperança te abrace. Que o Amor te alimente. Que seus Sonhos mais floridos se realizem. Que um bom Anjo te guarde... " Feliz semana vermelhinhos

sábado, 19 de dezembro de 2020

 Dr.Bezerra vindo ao encontro do amigo Chico aproximou-se

e deu-lhe afetuoso e reluzente abraço; e foi logo dizendo:
— Como vai Chico?
Muito trabalho?
— Ah! Sim Dr.Bezerra, o trabalho é uma bênção!
Espero continuar trabalhando…
— Então vamos Chico?
A reunião está prestes a começar e Jesus já está a caminho.
Embargados pela emoção permaneceram calados por alguns instantes, e Chico na sua simplicidade, pondo-se de pé, fitou aquele belo par de olhos azuis, que mais pareciam dois diamantes faiscando.
Pronto a obedecer àquele convite, o Chico ajeitou o paletó, passou as mãos no rosto, deixando transparecer sua disciplina de verdadeiro apóstolo do Mestre.
Dr.Bezerra, observando os pormenores, não pode deixar de fazer uma brincadeira para quebrar a emoção do momento.
— Chico — falou o Dr.Bezerra —, deixa o paletó; você não precisa mais dele, suas vestes agora são outras.
Chico, como que meio envergonhado, sorrindo, respondeu ao amigo com a humildade que lhe é peculiar:
— Dr.Bezerra, se o senhor me permite, irei de paletó, tenho receio que os participantes da reunião não me reconheçam; ainda me sinto um cisco de paletó, ele irá dar-me uma presença melhor diante dos amigos.
O senhor não acha?
Dr.Bezerra, já com os olhos molhados pelas lágrimas, pensava consigo mesmo em silêncio:
- Meu Deus!
Como pode um Espírito da envergadura espiritual do Chico esconder tanta luz detrás de um paletó velho e amarrotado?
Chico, sentindo a emoção e ouvindo os pensamentos do amigo, falou-lhe:
— Oh! Dr.Bezerra!…
Foi neste paletó que eu aprendi a amar o meu próximo,
a respeitar o sofrimento alheio.
Quantos bilhetes de mães em lágrimas foram colocados nos bolsos do meu paletó?
Pedidos de preces, rogativas por uma mensagem de consolo, pela perda de um ente querido…
Bilhetes simples… mas eu não deixei de ler nenhum deles,
e chorava beijando aqueles pedaços de papeis, sentindo-me um cisco.
Era uma alegria muito grande levar as mãos aos bolsos e encontrar aqueles pedacinhos de papéis que nada mais eram que bênçãos vindas dos céus para o meu coração.
Confesso ao senhor, que eram um elixir revigorando o meu Espírito.
O senhor imagina que o meu paletó vivia perfumado de rosas que colocavam no meu bolso.
Chegaram a dizer que o perfume era meu, mas na verdade eram deles, que me amavam muito.
Portanto, se o senhor não se importar, estou pronto, mas irei mesmo é de paletó.
Nosso Senhor Jesus Cristo irá sentir o perfume dos irmãos que sofrem na Terra.
Ainda tenho alguns bilhetes no bolso, colocá-los-ei à disposição de Jesus, nosso mestre.
Eu ainda me considero um verme rastejante vestido de paletó. Risos…
Dr.Bezerra — falou o Chico com alegria —, agradeço sua presença e companhia; a paciência que sempre dispensou em minha caminhada pela Terra.
Sou-lhe muito grato!
O senhor ajudou-me a concluir as tarefas com a Doutrina Espírita.
Por este motivo eu nunca desisti de trabalhar… Obrigado!
Naquele momento Dr.Bezerra viu que realmente estava diante de um apóstolo do Mestre Jesus.
Levou as mãos iluminadas ao ombro do amigo e, abraçando-o, saíram, deixando para trás dois rastros de luz em direção ao infinito.
Espírito Odilon Fernandes
Médium Raulina Pontes
Este encontro foi narrado pelo Espírito do Dr.Odilon à médium Raulina Pontes, da Casa do Cinza, Uberaba, na madrugada do dia 17/08/2008

 

EXISTE MORTE POR ACIDENTE?
Nos casos de morte por acidente, é importante compreender que, na verdade, na verdade, não houve acidente! Na morte por acidente não há enganos. Aquele era o momento do desencarne daquela pessoa.
É, por exemplo, o caso daquele que perdeu o voo e o avião se acidentou. É, igualmente, o caso daquele que não iria embarcar na aeronave acidentada, mas por algum motivo embarcou. Em ambos os casos não houve engano algum.
O espírito, ao desencarnar de forma traumática ou mesmo após doença, frequentemente fica desacordado, passando por um período de transição e recuperação. É levado para hospitais no plano espiritual. Ali, ele fica em tratamento recuperando-se. O período de recuperação varia de acordo com cada caso.
Outro ponto interessante: pode acontecer também de, no caso de acidente grave, o espírito ser “desligado” instantes antes de o corpo sofrer danos muito grandes. E para que isso? Para que aquela pessoa não sinta todo o trauma/dor do acidente. Aquele espírito é retirado do corpo milésimos de segundos antes de o corpo sofrer os ferimentos do acidente. Nesse caso, o corpo se desgasta, mas o espírito não sofre o trauma.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Culto dos Mortos na Visão Espírita



O Culto dos Mortos na Visão Espírita

Este culto aos mortos num dia determinado, com a visita aos cemitérios e oferendas remonta aos tempos antigos e tem a sua origem nos cultos pagãos de adoração aos Deuses.

Com a ascensão da Igreja Católica, na época Romana, à categoria de religião oficial, no reinado de Constantino Magno no ano de 321, houve que fazer cedências e assimilar a cultura latina e a de outros povos que praticavam rituais e procediam a festivais nos cemitérios, em homenagem aos antepassados.

Dessa assimilação surgiram as próprias concepções de Céu, Inferno e Purgatório na religião dos cristãos que, para além de crer na ressureição dos corpos no dia do juízo final, passaram a cultivar o hábito de orar aos seus mártires, visitando-os nos cemitérios.

A partir do século XIII, a Igreja instituiu o dia 2 de Novembro como o Dia de Finados.

Um pouco por todo o lado este culto é praticado, apenas variando nas datas: na China comemora-se o Festival do Fantasma Faminto durante o Outono; no Japão o Festival das Lanternas (Obon) acontece entre 13 e16 de Julho; mesmo o termo Halloween parece ser uma corrupção do termo católico “Dia de Todos os Santos”, praticado nos festivais dos antigos povos celtas na Irlanda, cujo Verão terminava a 31 de Outubro.

Mais tarde, este costume foi transferido para os Estados Unidos, através da imigração Irlandesa.

Veja aqui: Um pouquinho da história de Halloween, dia das bruxas
No Espiritismo não há um dia especifico para recordar e homenagear os entes queridos, pois todos os dias do ano são bons para o fazermos e eles, que continuam vivos, embora noutra dimensão, agradecem as nossas lembranças sinceras, qualquer que seja o local onde elas se dêem.

Se estiverem felizes, regozijar-se-ão com o amor que lhes dedicamos e com a saudade que sentimos; se ainda se encontrarem algo perturbados (por desencarne recente ou violento, por exemplo), mais reconhecidos ficarão, pois a nossa prece lhes levará consolo e alívio, abrindo janelas luminosas para o auxílio que se lhes faz necessário.

Pouco se importarão se os visitamos ou não nos cemitérios, pois sabem que aí apenas se encontram os despojos carnais que lhes serviram para mais uma etapa de evolução e que, causa de sofrimento nos derradeiros tempos, abandonaram com alegria. Se lá comparecem é para mais um reencontro com os que ainda se encontram na terra e que mantêm o culto das sepulturas.

Conto-vos uma situação concreta que acompanhei de muito perto, ocorrida há 20 anos.

Tendo desencarnado havia pouco mais de um ano, o marido duma pessoa minha conhecida, manifestou-se mediunicamente, dando todas as informações que lhe foram solicitadas para a sua correcta identificação. Quando a esposa lhe perguntou se precisava de alguma coisa, todos ouvimos surpreendidos o pedido que lhe foi endereçado, com algum humor, característico da sua personalidade, enquanto na terra.

Pediu a entidade encarecidamente à esposa que deixasse de ir ao cemitério todos os dias, informando que ele já lá não estava, porque não era o seu lugar preferido. E que ainda por cima a esposa o “obrigava” a acompanhá-la diariamente, porque ele tinha receio de que a assaltassem pelo caminho.

A esposa vivia na Costa da Caparica e o cemitério distava alguns quilómetros da vila; ela percorria o caminho a pé e este não é de facto muito seguro. Quem conhece a zona, sabe do que falo.

Como se vê, a nossa visão facilmente se altera, quando aportamos ao mundo espiritual e percebemos que afinal não estamos mortos, mas mais vivos do que nunca com o Futuro imenso pela frente e oportunidades infinitas de reparação de nossos erros passados; abandonamos crenças ilusórias e passamos a valorizar todas as boas acções que praticámos, nesta ou em vidas passadas, de esperanças renovadas.

Se queremos homenagear os nossos “mortos”, recordemo-los nos momentos bons e troquemos uma ida ao cemitério, ou mais uma missa, por uma acção caridosa em seu nome e isso lhes será mais útil e recebido como uma prova do amor que lhes continuamos a dedicar. Até um novo reencontro, pleno de alegria.

Vejamos o que nos dizem os Espíritos, através de Kardec:

321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?

“Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.”

a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?

“Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento.

323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?
“Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.